TOYOTA HILUX COM PILHA DE COMBUSTÍVEL A HIDROGÉNIO

Em primeiro lugar, a Toyota apresenta-se aqui com uma elevada experiência no desenvolvimento da tecnologia que recorre ao uso do hidrogénio. Por exemplo, o Toyota Mirai já conta com 10 anos de produção e tem provas dadas em termos de qualidade e fiabilidade, factores que a Toyota considera fundamentais para proteger a reputação da Hilux no mercado.

Assim, a Hilux utiliza componentes da segunda geração do sistema de células de combustível que está presente no Mirai. O Hidrogénio é armazenado em três tanques de combustível de alta pressão. Para além disso, a Hilux usa uma bateria híbrida, posicionada no compartimento de carga, que permite armazenar a eletricidade produzida a bordo pela pilha de combustível.

Este sistema faz com a Toyota anuncie uma autonomia de 600 kms. Desta forma, a Toyota Hilux pode operar em zonas mais remotas e que não possibilitam o carregamento de baterias, o que constitui uma vantagem num segmento de mercado que é critico para a marca.

FORD TESTA TECNOLOGIA PARA CARROS SAIREM SOZINHOS DA LINHA DE MONTAGEM

A Ford está a testar uma tecnologia de condução automatizada, com base em Inteligência Artificial (IA), concebida para tornar o processo mais eficiente. No âmbito deste projeto, os veículos não só saem da linha de montagem pelos seus próprios meios, como também se conduzem autonomamente para as estações de testes finais e fazem o seu próprio carregamento, antes de se posicionarem para seguirem viagem rumo aos clientes finais.

O projeto E-SELF é uma das iniciativas que a Ford está a desenvolver para o Centro de EV Ford da Colónia, na Alemanha, onde a produção de Veículos Elétricos terá início ainda este ano.

“A Ford está a reinventar a gama de veículos na Europa, um processo em que decidimos integrar e desenvolver os métodos que utilizamos na produção dos nossos novos EV”, declarou Frank Schwarz, líder do projeto da Ford. “A introdução da tecnologia de condução autónoma na linha de montagem poderá apoiar a eficiência e a segurança, permitindo, ao mesmo tempo, que os funcionários se concentrem em tarefas essenciais”.

A Ford está a realizar estes testes, com uma duração de dois anos e meio, tendo como parceiros o Institute of Automotive Engineering da Technische Universität Braunschweig e a Kopernikus Automotive. O Ministério Federal da Economia e Protecção Climática atribuiu ao projeto um financiamento de 2 milhões de euros.

O projeto E-SELF utiliza a comunicação veículo-com-a-infraestrutura para controlar e monitorizar veículos. Os sensores localizados à volta da fábrica conseguem identificar perigos ao longo do percurso do veículo, tais como uma pessoa ou outro veículo, podendo mesmo abrandar ou imobilizar os veículos se necessário.

Apenas na fase de testes finais poderão ser efetuadas uma dezena, ou mais, de deslocações entre diferentes locais, antes de os veículos ficarem estacionados nos pontos de recolha, para o seu transporte rodoviário, por comboio ou via marítima. Utilizando a tecnologia de IA, esses veículos, muito simplesmente, poderão deslocar-se pelos seus próprios meios, com carregamento completo e prontos para sair da fábrica. Este processo é válido para todos os veículos equipados com transmissão automática, controlo eletrónico de estabilidade, travão de mão elétrico e condução com assistência elétrica; o único requisito adicional é uma unidade de comunicação inteligente, de modo a permitir a interação com a infraestrutura.

SISTEMA LIDAR: O QUE É E COMO FUNCIONAM ESTES SENSORES?

O acrónomo LiDAR surge da designação Light Detection and Ranging, em português, Detção e medição de distâncias por luz.

A função do sistema LiDAR é muito semelhante à do RADAR. Consiste na detação de objetos e medição da distância e do movimento. Porém, o processo de deteção destas tecnologias é distinto. Enquanto um radar utiliza ondas de rádio, o LiDAR utiliza uma emissão eletromagnética, ou seja, luz.

Normalmente, o LiDAR recorre à emissão de infravermelhos em baixa potência para informar o sistema o que detetou. Vários lasers disparam múltiplas vezes por segundo em várias direções para que se meça a distância até ao objeto. E deste processo resulta uma imagem 3D detalhada do ambiente.

Atualmente, espera-se que o LiDAR seja os olhos do automóvel, calculando ao mais ínfimo pormenor detalhes que escapariam ao olho humano. Esta precisão é fundamental para a segurança automóvel e ainda mais fundamental para um futuro de veículos autónomos.